Companheiro revolucionário libertado

Depois da visita do Comandante Chávez para dar as instruções de rotina a Lula e Dilma, foram resolvidos dois temas pendentes na República Popular Bolivariana Democrática do Brasil de Lula: a saída estratégica do ministro Palocci para evitar maiores investigações da oposição e setores retrógrados e reacionários da política e da polícia, e a definitiva absolvição, não-extradição e libertação imediata do companheiro revolucionário, guerrilheiro do PAC Cesare Battisti.
O pai do PAC, amigo e ex-colega de profissão da Governanta PresidentA, foi imediatamente libertado, acompanhado do advogado petista Dr. Eduardo Greenhalgh, que é membro do núcleo do poder central do Partido Único (PT), junto com Lula, Dirceu, Gilberto Carvalho e Klinger.
Para felicidade dos Suplicys (ex- e atuais), o ilustre guerrilheiro italiano deverá morar em São Paulo com todos os direitos de um cidadão comum (não as obrigações, é claro), e inicialmente se hospedará na residência do poderoso advogado petista.

Infelizmente, o companheiro Osama Bin Laden foi eliminado por um esquadrão do império americano. Se tivesse pedido asilo político no Brasil, certamente os notórios juristas do Poder Central, Tarso Genro, Márcio Thomaz Bastos, Eduardo Greenhalgh, Roberto Teixeira, Dias Toffoli e tantos outros do Partido Único teriam encontrado argumentos constitucionais ou inconstitucionais, dentro e fora das leis vigentes, para ajudar e proteger o companheiro da Al Qaeda, como fizeram com o companheiro do PAC e outros companheiros das FARC.

Há 8 anos dominando todas as instituições burguesas do Brasil, o Partido Único consolida, com a libertação do companheiro revolucionário Battisti, a hegemonia no governo brasileiro, rompendo definitivamente os laços com o Estado de Direito (direita), os tratados internacionais, as leis e convenções burguesas, conservadoras e direitistas. O governo lulopetista caminha a passos largos rumo à construção do Estado Bolivariano Socialista Popular do Brasil, dentro do projeto que o Comissário Dirceu descreveu antes da "eleição" da guerrilheira interina Wanda/Dilma Rusév (representando o chefe Lula na formalidade burguesa de Presidência da República).